sábado, 28 de novembro de 2009

Regresso às Origens

De 8 a 21 de Outubro de 2009



Navalho, aldeia onde nasci, perdida atrás dos montes!
Voltar à terra que deixei e que nunca me saiu do coração, era um dos objectivos que pretendia realizar, e concretizei, nesta Viagem a Portugal.




Mas o regresso ao meu berço, à terra onde estão as minhas origens, 50 anos depois, começou em Lisboa e Oeiras.
Aqui, junto à Praia de Santo Amaro de Oeiras, a vista perde-se no estuário do Tejo, sobrevoado por gaivotas.


Oeiras, situada a 15 km de Lisboa, é, dentro dos padrões europeus, uma cidade moderna com elevada qualidade de vida.




Uma Nau
Monumento erguido em memória dos navegantes portugueses que a bordo das suas frágeis caravelas, e orientando-se pelos astrolábios, descobriram e deram a conhecer novas rotas marítimas e novos mundos à Europa.



Marina de Oeiras
Cidade costeira mantém viva a tradição das velhas glórias das navegações marítimas que levaram os primeiros europeus, os portugueses, aos quatro cantos do mundo.



Escultura do Mergulho da Baleia na marina de Oeiras.
Passado, presente e futuro, unidos harmoniosamente num atraente local.



Junto ao Rabo da Baleia tem início um calçadão de 5 km, sempre à beira do mar, e ao qual os portugueses dão o nome de Passeio Marítimo. A ideia é fazer chegar o calçadão até Lisboa!


LISBOA


Diz-se que Lisboa antiga tem sete colinas. Ora, pois, nada melhor, para subi-las e descê-las, que os típicos bondinhos, transformados em motivo de atração turística!



O café «A Brasileira» fica no Largo do Chiado, próximo do boemio Bairro Alto. Cheio de glamour e chique é famoso por ser frequentado por artistas e intelectuais. Não há turista que não tire uma foto ao lado da estátua de Fernando Pessoa, o maior poeta português, depois de Luis de Camões.



Elevador de Santa Justa e Castelo de São Jorge
Deste elevador, construído pelo autor da Torre Eiffel, em Paris, avista-se a colina do Castelo de São Jorge. Lisboa nasceu dentro das muralhas do castelo, protegida dos exércitos inimigos e dos ataques de piratas. Foi conquistada aos mouros no século XII. Diz-se que um famoso guerreiro lusitano, Martim Moniz, morreu cravejado de lanças inimigas, atravessado na porta de entrada do castelo, impedindo com seu gesto que se fechasse, para que os Cruzados e Dom Afonso Henriques, chamado de Rei Conquistador, pudessem por ela entrar e tomar o castelo aos inimigos da fé cristã.



Mosteiro dos Jerónimos, a joia do estilo manuelino, variante de arquitectura gótica em Portugal.




Torre de Belém
É o símbolo de Lisboa no mundo. Foi construída para defender Lisboa de ataques inimigos. Diz-se que el-rei Dom Manuel I, O Venturoso, ficava daqui olhando as caravelas partindo para as Índias.



Monumento aos Descobrimentos
Foi erigido para comemorar os feitos marítimos dos portugueses nos séculos XV e XVI. Na proa do que parece ser um barco está a figura do Infante Dom Henrique, impulsionador da Escola de Sagres, famosa por formar os melhores cientistas da época em cartografia e navegação.



Torre e Ponte Vasco da Gama
Ficam no luxuoso bairro da EXPO, uma zona degradada transformada numa vitrine da Lisboa moderna. A ponte, com 15 km de comprimento, é a segunda mais longa da Europa.



Ponte 25 de Abril
Só em 1966 as duas margens do Rio Tejo em Lisboa foram unidas por esta bela ponte pensil. Actualmente é ponte rodoviária e ferroviária, pela qual passa uma linha do metrô.



Parque Eduardo VII e estátua do Marquês de Pombal
A Avenida da Liberdade, a mais bonita de Lisboa, começa no centro histórico, chamado de Baixa, e termina neste lindo parque.
O Marquês de Pombal ficou célebre por ter mandado reconstruir o centro da Lisboa, completamente destruído pelo terramoto de 1755, mandando substituir as ruas estreitas e sinuosas da Idade Média por ruas largas e rectas.


Copa do Mundo na África do Sul


Vim a Portugal para assistir aos dois últimos jogos da seleção portuguesa tendo em vista o seu apuramento ou não para a copa do mundo de 2010.


O primeiro jogo a que assisti foi no estádio do Benfica, em Lisboa, no dia 10 de Outubro. Na véspera andei pelo exterior do estádio para o conhecer e ver o ambiente de festa.



O Estádio da Luz, com capacidade para sessenta mil espectadores sentados, é grandioso, moderno e funcional. A organização é excelente e nas bancadas os lugares são marcados.



Hinos da Hungria e de Portugal
Impressionante ouvir sessenta mil torcedores a cantar o hino nacional de Portugal, gritando «Às armas, às armas, contra os canhões, marchar, marchar!»



Alegria dos goles - Vitória
Os portugueses começaram por festejar a vitória da Dinamarca sobre a Suécia. Com a derrota dos suecos a seleção portuguesa só já passou a depender de si para ser apurada no grupo D da zona europeia. Durante o jogo a confiança entre os portugueses aumentou e Portugal acabou ganhando à Hungria por três a zero.



Fiquei satisfeito com a vitória de Portugal. Aliás eu confiava, achava que Portugal ia ganhar.


Família portuguesa, apoiante da seleção nacional, saindo do Estádio da Luz satisfeita com o resultado do jogo.


Rumo a Trás-os-Montes


RÉGUA
Saindo de Lisboa para o Norte de Portugal, percorri 500 km, por modernas auto-estradas, sempre acima de 100km por hora!


Paradinha na cidade da Régua para conhecer o centro produtor do mundialmente famoso Vinho do Porto.




A cidade fica na margem do Rio Douro, rio importante que atravessa Espanha e Portugal. Nele foram feitas várias barragens com eclusas que permitem a navegação de navios de grande calado desde o mar até Espanha.




Os barcos chegam à Regua a toda a hora, cheios de turistas, para conhecer a Região Demarcada do Vinho do Porto, considerada pela Unesco como Património da Humanidade, devido à beleza da paisagem natural, às vinhas plantadas em socalcos nas encostas das montanhas e à diversidade da arquitectura e das tradições.




À volta da cidade e do rio só se avistam montes cobertos com vinhas de cujas uvas se produz o licoroso Vinho do Porto, um néctar que não acompanha refeições, sendo bebido como aperitivo ou digestivo.


Paisagem vinhateira
Grandes viadutos da auto-estrada rasgam a impressionante paisagem, humanizada pelo homem ao longo dos séculos. A Região do Douro foi a primeira região demarcada de vinhos no mundo!


Cores do Outono
Depois das vindimas, feitas no mes de Setembro, as parras ganham diversas tonalidades de verde, amarelo, castanho, roxo e vermelho. Tanta beleza deixa um homem extasiado.


VILA REAL
Capital de Trás-os-Montes

Fui a Vila Real entregar um carro alugado no Estoril, famosa estância turística perto de Oeiras e de Lisboa.


Sala de Visitas
Como todas as cidades do interior, Vila Real tem uma praça central onde ficam os edifícios mais importantes, incluindo a igreja matriz.

Prefeitura
Em Portugal chama-se Câmara Municipal. Está situada num palacete de estilo barroco e para a qual se sobe por uma bonita escadaria de granito.


Tive sorte de estar um dia ensolarado, apesar de ser Outono


Pastelaria Gomes
No interior é um acolhedor e seleto café tradicional que, pela sua decoração e passado, faz parte da memória coletiva da cidade. Tentativas de construir nesse espaço um Mac Donalds não foram bem sucedidas por causa da oposição de grupos de cidadãos que não querem ver a sua cidade descaracterizada.


Cristas de Galo
São doces típicos de Vila real, feitos com gemas de ovos. Acompanham bem um cafezinho!


Museu da Vila Velha
A poucas centenas de metros da praça principal ficam as ruínas do castelo da primitiva cidade Vila Velha, onde a cidade foi fundada por Dom Dinis, o Rei Trovador.

Um moderno e acolhedor museu abriga artefactos recolhidos nas escavações arqueológicas e outros oriundos das redondezas que atestam o povoamento da região desde a Idade da Pedra.


A cidade é banhada por dois rios, na realidade dois córregos que correm no fundo de umas encostas escarpadas que antes do uso de armas de fogo dificultavam o acesso a tribos inimigas à povoação.


A capital transmontana está rodeada de montanhas que se cobrem de neve no Inverno. A mais altas são as serras do Marão e do Alvão.


CHAVES


Castelo de Chaves


Ponte Romana
Chaves tem quatro pontes sobre o Rio Tâmega. A mais antiga e valiosa é esta, erguida pelos romanos há mais de dois mil anos, para nela passarem os seus exércitos, chamados legiões, que de Braga - Bracara Augusta - se dirigiam a Astorga, cidade hoje pertencente à Espanha.


Canhões apontados
A cidade, situada num vale a 10 km da fronteira, sempre foi fortificada, com muralhas castelo e fortes, com o objectivo de defender Portugal de ataques espanhóis. Hoje, sem rivalidades fronteiriças, os galegos invadem a cidade mas é para fazerem compras e comer mais barato nos restaurantes.


Igreja Matriz de Chaves
Construída na Idade Média em estilo românico. A estátua é do Conde de Barcelos, senhor da cidade e futuro Duque de Bragança.



Praça do Município
Ao fundo o edifício da Prefeitura ou Câmara Municipal.



No Largo das Freiras fazendo hora
O edifício cor-de-rosa é o Liceu, escola secundária onde se dão aulas do ginásio e do colegial.



Passeando sobre a Ponte Romana
A circulação de carros foi proibida e a ponte é apenas reservada aos pedestres. Na foto vê-se um dos dois marcos de pedra onde constam, em latim, o nome do imperador romano que mandou construir a ponte.



Ponte Pedonal
É a ponte mais recente sobre o Rio Tâmega construída em Chaves. A modernidade integra-se bem na paisagem e no património arquitetonico já existente. Dá acesso ao novo jardim na margem esquerda do rio.



Jardim das Termas
Desde a época do Império Romano que Chaves é uma cidade termal. Os romanos aproveitaram as águas quentes e medicinais das nascentes para fazerem termas e banhos. O termalismo continua a ser hoje uma importante actividade económica da cidade.

Também fui
Como o litro da gasolina de 95 hoctanas em Portugal custa 1,38 euros e em Espanha 1,12 euros os automobilistas vivendo perto de Espanha vão encher o depósito no outro lado das fronteira.


TRAVANCAS



Aldeia de Travancas no município de Chaves
Laços familiares trouxeram-me a esta aldeia situada junto à fronteira com a Espanha.




Era tempo da colheita das nozes.

Ainda apanhei algumas nozes no chão. O fruto quando fica maduro, sai da pele onde cresceu e cai sem se quebrar porque o grão da noz fica protegido dentro de uma casca dura.



Na aldeia de Travancas há muitos castanheiros. A colheita vai desde Outubro até meados de Novembro.


A castanha forma-se dentro de um ouriço redondo, cheio de picos. Dentro de cada um pode haver até quatro castanhas. Quando o fruto amaduro o ouriço abre-se e a castanha cai ao chão, onde é apanhada.


É costume nas aldeias de Trás-os-Montes comer a castanha assada na brasa ou cozida. Ainda experimentei mas não apreciei muito.



Na aldeia já fazia muito frio, havendo necessidade de acender a lareira



Vista de Travancas a partir da varanda da casa do meu irmão.



Antes de me vir embora, passei pelo cemitério de Travancas para visitar a campa do meu sobrinho João Pedro, falecido aos 30 anos num acidente rodoviário, há 45 dias.


MIRANDELA, Cidade Jardim



Mirandela, sede do município do mesmo nome, já recebeu um prémio europeu de cidade florida. Nesta cidadezinha à qual pertence a minha aldeia, há canteiros floridos por todo lado.



Diante da igreja matriz e da prefeitura (Câmara Municipal). A estátua é do Papa João Paulo II.



Passeando junto ao Rio Tua.
Atrás vê-se a ponte medieval, de estilo românico. Hoje está vedada ao trânsito, sendo apenas usada como ponte para pedestres.



No Jardim do Império.

Em Mirandela, além de jardins e canteiros, também há na cidade, por todo lado, esculturas e estátuas a decorar o ambiente .



Mirandela, Princesa do Tua
O rio e os jardins bem cuidados dão à cidade uma aparência tranquila e civilizada.



Entrada de Mirandela, para quem chega à cidade pela Ponte Nova.



Outro e extenso jardim gramado, na margem direita do Rio Tua, com vista sobre a cidade e a Ponte Nova.

Há uma bonita música que diz assim:

Mirandela, meu amor,
Meu sol quente, minha lua,
Meu poema, violino,
Minha Princesa do Tua.
Das águas deste teu rio
Que correm para o mar,
Mirandela, quem te viu,
acredita, há-de voltar.

E eu acredito, voltarei!


NAVALHO


Navalho, terra pequena
Aldeia onde eu nasci
Tão linda e tão risonha
Não há outra para mim!



Emoções
Deu-me um aperto no coração voltar à minha terra.


Paragem no cemitério, situado à beira da estrada, por cima da aldeia.



Aqui jazem
Os restos mortais de Violante Pereira e Antonio Ferreira, meus avós paternos; a bisavó paterna, Maria Cândida; meus cinco irmãos: João, Joaquim, Maria Cândida, Manuel e Anibal, além de tios e primos.


Igreja matriz em honra de Nossa Senhora da Purificação


Estátua de Cristo Rei, no largo diante da igreja matriz


Altar-mor e capelas laterais com influência do barroco mas sem decoração exuberante



Simeão e o Menino no Templo
"Agora já posso morrer porque os meus olhos contemplaram o Senhor"
Ao lado do retábulo do altar-mor vêem-se as imagens de Nossa Senhora da Purificação, padroeira do Navalho, e de Santa Bárbara, invocada para proteger a aldeia das trovoadas.



Oliveira no adro da igreja carregada de azeitonas ainda verdes. Dei uma trincarda numa e fiquei com a boca a amargar. O azeite é feito com azeitonas maduras, de cor preta. Em toda esta região se produz azeite fino extra-virgem, quase sem acidez, fazendo dele o melhor azeite de oliva de Portugal.



Alcaparras
O Navalho é terra rodeada de olivais. A senhora está partindo a azeitona verde para lhe tirar o caroço. Depois põe-nas na água durante alguns dias até ficarem curadas, prontas para comer.



O clima do Navalho também permite a cultura de amendoeiras, outra riqueza da terra, além da azeite e do vinho.


A aldeia praticamente só tem uma rua onde moram 130 habitantes. As casas tradicionais que ainda não foram demolidas são feitas em xisto.



A casa onde nasci, tal como a encontrei, restaurada, mas descaracterizada.



A casa onde nasci, com a típica varanda de madeira, como era, quando parti para o Brasil.



Largo do Cruzeiro
As duas casas de xisto junto ao cruzeiro, quase em ruínas, ainda podem ser salvas se no restauro forem preservados os elementos exteriores, típicos das casas tradicionais: paredes de xisto, janelas de granito, varandas de madeira e telhas cilíndricas de argila.





As minhas primeiras memórias, do tempo da infância, passam por este bebedouro de animais.




Escola Primária

Quando emigrei a escolinha era frequentada por uns trinta alunos.

Hoje não há crianças, está fechada.



Os novos emigraram, ficaram os velhos.



Largo da Fonte, dita romana



No passado todo mundo vinha à fonte buscar água. Hoje não é preciso, a água canalizada chega a todas as casas. Na fonte foi colocada uma vedação de ferro para a proteger. Para se chegar lá tinha de se descer um degraus de pedra.



Marmeleiro carregado de marmelos ainda verdes.



Casas no fundo do povo.


Encontro com pessoas mais velhas, aquelas que conheceram e se recordam da minha família.



A Casa Grande
Casa do meu padrinho, o homem mais rico da aldeia.


Casas do fundo da povoação


Mirgada
É o nome que se dá na aldeia à romã, fruto da romanzeira. Na minha terra a variedade de fruta é grande: uvas, figos, amêndoas, pêssegos, marmelos, diospiros, ameixas, cerejas, melões, melancias ...

Parti do Navalho com o sentimento de dever cumprido.


GUIMARÃES

Aqui nasceu Portugal!


Castelo de Guimarães, bem conservado.



Dom Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal



Vim de Trás-os-Montes à cidade de Guimarães para assistir no estádio do clube Vitória de Guimarães, ao jogo de futebol entre Portugal e Malta, dia 14 de Outubro.



Nas horas que antecederam o jogo o ambiente era de festa junto ao estádio.



Muitos torcedores chegaram de longe. Reinava a confiança no apuramento de Portugal para a copa do mundo de 2010.



Início do jogo, cantando os hinos de Malta e de Portugal



O estádio Afonso Henriques estava completamente cheio, embora a capacidade fosse bem menor que a do estádio do Benfica, em Lisboa. A mesma organização, o mesmo profissionalismo e civismo que já tinha visto em Lisboa no Estádio da Luz.



Grande euforia dos torcedores cada vez que Portugal marcava um gole. O resultado final foi de quatro para Portugal, zero para Malta. Portugal ficou apurado para disputar o play off, o mata-mata com equipe de outro dos oito grupos europeus. Soube posteriormente que jogou com a Bósnia no mata-mata e ficou apurado para a Copa do Mundo de 2010.



Centro histórico de Guimarães

Foi dclarado pela Unesco como Património da Humanidade, devido à bonita arquitectura medieval e de outras épocas, estar bem conservada.



No fim do jogo vim ao centro histórico de Guimarães jantar na praça ao ar livre.


BRAGA


Braga é a capital da província do Minho.

Fica perto de Guimarães, por auto-estrada. No passado, antes de Portugal se tornar numa monarquia, foi mais importante que Lisboa, Porto e Coimbra. Foi capital da província romana chamada Galaecia e foi capital dos suevos, um povo bárbaro germanico que criou um reino no Norte de Portugal e da Espanha e que desapareceu devido à invasão dos mouros. Também foi sede importante de arcebispado católico.



Após o jogo em Guimarães, vim dormir a Braga para no dia seguinte ir à sucursal da minha agência de viagens.



Tal como no Chiado, em Lisboa, em Braga também há um famoso café «A Brasileira», frequentado por turistas e gente importante da cidade.



Braga é a cidade portuguesa onde há menos velhos e mais jovens.



A natalidade é mais elevada e a importante Universidade do Minho fixa muita juventude na cidade.



O centro da cidade é pujante e cheio de dinamismo.



Importante artéria coberta de flores



Gostei de conhecer Braga e de andar pelas suas ruas cheias de passado histórico.


O PORTO

Última etapa da viagem a Portugal



Se Portugal nasceu em Guimarães, o nome do país surgiu no Porto, derivado do nome de um povoado bárbaro junto ao rio Douro a que os romanos davam o nome de portus cale, e que em português significa «porto de cale». Portus cale deu portucale e depois evoluiu para Portugal.



Barcos rabelos e ponte Dom Luis
A segunda maior cidade de Portugal tem o seu nome conhecido no mundo inteiro devido ao célebre Vinho do Porto. O vinho é produzido na região de Trás-os-Montes e Alto-Douro mas era trazido em pipas nos barcos rabelos até aos armazens situados perto da cidade, na outra margem do rio, de onde era exportado.



Vinho do Porto a envelhecer em pipas de casco de carvalho.


Os barcos rabelos já deixaram de transportar vinho, agora sobem e descem o rio com turistas ávidos de conhecer a região.



Casa da Música
Curioso edificio construído quando o Porto foi, por um ano, em 2002, Capital Europeia da Cultura.



Estádio do Dragão
Estando na cidade e partindo daqui para o Brasil fui assistir a um jogo do Futebol Clube do Porto com outro clube da primeira divisão e não dei o meu tempo por perdido, o estádio é bem bonito.



Gostei de conhecer Portugal, espero voltar!